segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Áudio sobre Angioedema Hereditário produzido em Portugal

Áudio apresentado pela Radio TSF de Portugal 

Grupo que estuda doenças raras realiza fórum sobre Angioedema na Câmara de SP

Publicado em www.vereadormarcoaureliocunha.com.br 



A Associação Brasileira de Angioedema Hereditário trouxe à Câmara Municipal um seminário nesta sexta-feira, fornecendo informações sobre a doença para pacientes e a comunidade médica. “Estamos aceitando qualquer divulgação, pois ela já é identificada há quase duzentos anos, só que como pacientes não conseguiam diagnostico preciso e rápido se esconderam até agora”, anunciou Liz Rezende Togni, vice-presidente da associação.
Os principais sintomas do angioedema são a aparição de inchaços subcutâneos, nos chamados momentos de crise. “Nessas horas a pessoa fica travada, mas a população precisa saber que o paciente é produtivo como qualquer outra pessoa no resto do tempo”, disse Liz. Os inchaços podem ocorrer nos membros, na região abdominal, provocando dores e vômitos, porém o mais grave é o edema de glote, fechamento da garganta que pode levar à morte.
Segundo os portadores da doença, muitas vezes os médicos tem dificuldade em identificá-la. A presidente da Associação Brasileira de Angioedema Hereditário, Raquel de Oliveira Martins, contou sua história. “Tomava injeções antigripais e tinha inchaço depois. Foi preciso muito tempo para descobrirem que era a picada da agulha que me provocava o edema”, lembrou.
Raquel disse que, em contato com outros pacientes, viu que, em diversos casos, pessoas passam por extração de vesícula e de apêndice quando na verdade o problema é o angioedema. Ou ainda, no caso de mulheres grávidas, o médico diagnostica erroneamente uma gravidez tubária.
A Associação
Associação Brasileira de Angioedema Hereditário, contou Raquel, surgiu de um “grupinho que se comunicada através do Orkut”. Hoje, eles participam de encontros internacionais sobre a doença. Após idas à Argentina e Dinamarca, a presidente da associação contou que “fora do país, os problemas são semelhantes. “Em todo lugar, a medicação ainda é de difícil acesso, é cara e, quando tem, os pacientes não tomam corretamente”, afirmou, colocando a luta pelos medicamentos como a principal bandeira do grupo.
O encontro teve apoio do Grupo de Estudos de Doenças Raras (G.E.D.R.) e do vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Marco Aurélio Cunha (PSD), que além de vereador, é médico-ortopedista e irmão remido da Santa Casa de São Paulo. Marco Aurélio está junto na apoia a iniciativa desde o início dos estudos do grupo, em 2009.


domingo, 15 de setembro de 2013

Mapa de cadastro de pacientes e médicos até agosto de 2013


O cadastro de pacientes é nominal e com diagnóstico laboratorial 







O número de médicos que temos registrado é menor do que realmente existe, pois faltam informação dos médicos que integram os serviços hospitalares/clínicas





quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Edemas causados por doença hereditária rara são perigosos

Matéria publicada por Mariana Dantas do NE 10 - Jornal do Commercio - Recife

SAÚDE // ANGIOEDEMA


Edemas causados por doença hereditária rara são perigosos

Publicado em 12.09.2013, às 08h40


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Crises de inchaço podem acontecer de forma espontânea ou decorrentes de traumas
Foto: internet

Mariana DantasDo NE10
Veja o texto na íntegra em:

A estudante Larissa Peres Paulino, de 17 anos, tinha apenas dez meses de vida quando teve a sua primeira crise. O seu bracinho ficou completamente inchado e a mãe a levou para o hospital. O diagnóstico dado na época foi uma crise alérgica. Os anos se passaram e Larissa continuou sofrendo com os edemas, que apareciam na face, mãos, pés e na região do abdômen. Foram várias as doses de adrenalina que recebeu nas emergências das unidades de saúde para amenizar a “suposta reação alérgica”. Na adolescência os sintomas aumentaram e um simples botão de uma calça jeans apertada provocava um edema em sua barriga. O diagnóstico correto só foi descoberto no início deste ano. Larissa possui angioedema hereditário (AEH), doença grave considerada rara, que ainda não tem cura, cuja incidência é de um caso para cada 50 mil habitantes no mundo.